Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Seattle, eles descobriram que o cérebro de um recém-nascido condensa todas as possibilidades humanas.
Os bebês chegam a este mundo com mais de 100 trilhões de neurônios, o dobro de um cérebro adulto. Uma formação cerebral capaz de se ajustar a qualquer estímulo recebido.
Para simplificar: o cérebro dos bebês é como a esponja mais complexa do mundo, enquanto um adulto consegue distinguir no máximo 40 sons diferentes, os bebês podem distinguir até 800 sons. Eles são capazes de absorver, comparar e distinguir informações múltiplas e com o passar do tempo, a medida que o cérebro se desenvolve e se torna um cérebro adulto, parte dessa capacidade se perde e os neurônios vão reduzindo. Mas no começo da vida, o mundo inteiro é possível para um bebê.
Ainda, há estudos recentes sobre vida fetal e têm-se descoberto que a capacidade de aprender começa aos 2 meses de vida de um feto, nesse período, o feto percebe o mundo fora do útero. Os nervos começam a chegar aos pés, mãos e genitais. O bebê vai ter as primeiras sensações táteis e começa a sentir o contato com a mãe. Não é incrível descobrir que ainda no útero, o ser humano é capaz de aprender?
A psicóloga Vera Laconeli, professora da Universidade Paulista (Unip) e especializada em psiquismo fetal, relata que:
“Nos últimos três meses de gravidez, o bebê já percebe muito do que acontece ao seu redor. Alguns pesquisadores acham que ele até começa a apreciar música e a se acostumar com a linguagem. Quando o bebê chega aos seis meses de gestação, tem boa parte dos sentidos de um adulto. O sistema auditivo está completo, ele já percebe diferenças de claridade, tem tato no corpo inteiro, além de paladar e olfato. Por isso, alguns acontecimentos traumáticos nessa fase podem ficar em sua memória inconsciente. Os modernos aparelhos de ultra-som descobriram que, além de tudo isso, ele começa a sorrir quando algo o agrada e demonstra claramente quando sente aversão. Se a mãe come um quitute diferente, com um toque muito amargo, o líquido amniótico fica amargo também e a fisionomia do feto deixa claro que ele não gostou nada da receita exótica”.
A vida humana é muito mais complexa e incrível do que imaginamos! A ausência desse conhecimento fez com que a educação infantil ao decorrer da história fosse estruturada verticalmente, onde o conhecimento é propriedade exclusiva do adulto. Percebe o grande paradoxo em tentar encaixar a nossa consciência limitada no universo sem limites de um bebê? Isso explica porque muitas vezes a educação funciona como um meio de limitação social e não de desenvolvimento humano integral.
Ainda bem que, se antes, havia a concepção de crianças como uma tábula rasa, hoje estamos cada vez mais próximos de entender que existe aprendizagem até no útero materno. Como tudo é novidade, os bebês abrem os olhos e aprendem muito mais do que um adulto debruçado em cima de um livro por 5h. Isso tudo, nos faz repensar a educação infantil, que diferente do que muitos acreditam, ela não deve ser assistencial, focada em suprir as necessidades básicas de desenvolvimento.
Educar é um processo amplo, contínuo e exige muita empatia, resiliência, pesquisa, disposição diária em aprender e comprometimento com a integralidade humana.
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Você nunca será tão inteligente quanto no dia em que nasceu!
Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Seattle, eles descobriram que o cérebro de um recém-nascido condensa todas as possibilidades humanas.
Os bebês chegam a este mundo com mais de 100 trilhões de neurônios, o dobro de um cérebro adulto. Uma formação cerebral capaz de se ajustar a qualquer estímulo recebido.
Para simplificar: o cérebro dos bebês é como a esponja mais complexa do mundo, enquanto um adulto consegue distinguir no máximo 40 sons diferentes, os bebês podem distinguir até 800 sons. Eles são capazes de absorver, comparar e distinguir informações múltiplas e com o passar do tempo, a medida que o cérebro se desenvolve e se torna um cérebro adulto, parte dessa capacidade se perde e os neurônios vão reduzindo. Mas no começo da vida, o mundo inteiro é possível para um bebê.
Ainda, há estudos recentes sobre vida fetal e têm-se descoberto que a capacidade de aprender começa aos 2 meses de vida de um feto, nesse período, o feto percebe o mundo fora do útero. Os nervos começam a chegar aos pés, mãos e genitais. O bebê vai ter as primeiras sensações táteis e começa a sentir o contato com a mãe. Não é incrível descobrir que ainda no útero, o ser humano é capaz de aprender?
A psicóloga Vera Laconeli, professora da Universidade Paulista (Unip) e especializada em psiquismo fetal, relata que:
A vida humana é muito mais complexa e incrível do que imaginamos! A ausência desse conhecimento fez com que a educação infantil ao decorrer da história fosse estruturada verticalmente, onde o conhecimento é propriedade exclusiva do adulto. Percebe o grande paradoxo em tentar encaixar a nossa consciência limitada no universo sem limites de um bebê? Isso explica porque muitas vezes a educação funciona como um meio de limitação social e não de desenvolvimento humano integral.
Ainda bem que, se antes, havia a concepção de crianças como uma tábula rasa, hoje estamos cada vez mais próximos de entender que existe aprendizagem até no útero materno. Como tudo é novidade, os bebês abrem os olhos e aprendem muito mais do que um adulto debruçado em cima de um livro por 5h. Isso tudo, nos faz repensar a educação infantil, que diferente do que muitos acreditam, ela não deve ser assistencial, focada em suprir as necessidades básicas de desenvolvimento.
Educar é um processo amplo, contínuo e exige muita empatia, resiliência, pesquisa, disposição diária em aprender e comprometimento com a integralidade humana.